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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Lágrima Insana




Sinto um aperto aflito, sou devastado.
Nasço no reflexo de uma alma serena.
Desliso nas maçãs do pecado.
 Paro nos lábios que por si envenena.
 Caio levemente, com sabor amargurado.
 No caminho sofrido, o percurso marcado.
 Ao som dos soluços, os fragmentos no ar.
Se refaz o trajeto enquanto o aperto durar.
 Lágrima Insana...

(Alexsandro Macedo costa)

Poema de um  amigo... Com tanta sensibilidade ele descreve a dor de uma lágrima de tristeza e o seu percurso até encontrar descanso nos lábios, no ápice da sua mais completa agonia. As lágrimas e o seu gosto "amargurado" como descreve nosso poeta... Doí, mas só em que as derrama. Para o restante, lágrimas são apenas lágrimas... Lágrimas insentidas não dizem nada.

Para ouvir:


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