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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Quem está valsando agora?

Iniciei com esse titulo, mas poderia ser com qualquer outro... Enfim, a minha intenção real era fazer uma brincadeira e vocês vão notar isso, pois o nome da banda é "A valsa de Molly". Estou aqui então, como uma entusiasta de quem produz arte, divulgando a arte produzida pelos artistas da minha terra.
Enfim...Espero que curtam!

A valsa de Molly - Cometer

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sentir e ser humano é às vezes sofrer...


 Morrer por amor? Me poupe.
- Mas ninguém aqui falou de morrer, nem abrir nenhuma fenda nem nada...
O que eu não consigo é entender quem diz que tem sentimentos e não é capaz de sofrer ou se machucar com a presença deles. A indiferença, a frieza, é o sinal claro de que alguém é insensível. E sabe o que é insensível? Aquele que não sente ou que perdeu a capacidade de sentir. Está dormente. Está dormindo. É o tipo de sujeito que não é afetado ( e é disso que adivinhem o nome "afeto"), não é comovido com as coisas ao redor, com o mundo, com a vida. Não sente cada detalhe, cada pedaço, cada resquício que ninguém notou e se brincar, continuará sem notar. Não percebe cada sinal e o pior, os sinais que vê, acha todos parecidos, como um jardim cheio de flores que aparentemente são iguais, mas ainda sim são diferentes.
Quem vive de verdade, sente. Respira e sente a própria respiração e por isso pode dizer: estou vivo. Se beija, sente o beijo. Se ama, sente o amor. Se chora, sente a lágrima. Se sorrir, sente o sorriso e só por isso, já vale a pena dizer: estou vivo.

Então por que dizer que se sofre por algo, parece sempre tão horrível, tão piegas, tão ridículo, se o maior desejos de alguns é "recuperar a capacidade de sentir", já perdida pelo excesso de racionalidade onde é necessário sentir. Por que morreram e como espíritos "que vagam", pensam estar vivos.
Sentir e ser humano é às vezes sofrer...
não digo com isso, no entanto, que devamos ficar mergulhando no sofrimento, mas que sofrer também é necessário e as vezes inevitável, então nos resta aceitar o sofrimento e "saber sofrer", entendendo que ele é necessário para a reflexão, para autoafirmação, para o auto-aprendizado. Estar vivo no mundo é se sentir parte dele e comover-se com ele, pois só uma estátua permanece fria e inexpressiva à vida.